sábado, 14 de junho de 2008

POEMA PARA SAFO







"Colhe o dia, e depois guarda-o todo na memória

porque tão pouco as flores colhidas fenecem no nada.

Espalham-se as pétalas a colorir o chão

ou leva-as consigo o vento de entre os dedos frouxos.

Também o solo e o vento transformam-nos os dias,

mesmos os nossos dias das dores de sol a sol,

memória a memória findos e mudados."


Epístola para um relógio de sol que tem a inscrição carpe diem, Fiama Brandão

3 comentários:

Post-It disse...

:))

Safo disse...

Obrigada, querida amiga.
Eu e as meninas, esperamos-te para um chopinho nocturno debaixo das oliveiras. ;)

luminary disse...

Ah, tens uma amiga chamada Safo. Por momento, pensei que te estivesses a dedicar aos cultos da outra Safo...