“Quem me dera poder fazê-lo entender que um coração cheio de amor é um tesouro, é tesouro que baste e que sem ele o intelecto é uma pobreza. (…) Porque o amo, então? Acho que é unicamente porque ele é masculino. No fundo ele é bom, e eu amo-o por isso, mas poderia amá-lo mesmo que ele não fosse. Caso ele me batesse ou abusasse de mim, mesmo assim ainda continuaria a amá-lo. (…) Ele é forte e bonito e amo-o por isso e admiro-o e tenho orgulho nele. Mas também poderia amá-lo se não tivesse essas qualidades. Se ele fosse dor, eu amá-lo-ia. Se ele fosse um destroço, eu amá-lo-ia. E trabalharia para ele e seria sua escrava e rezaria por ele e velaria à sua cabeceira até à hora da minha morte. Sim, creio que o amo simplesmente porque ele é meu e é masculino. (…) A vida sem ele, não seria vida, ora como poderia aguentá-la? Esta prece também é imortal e não deixará de ser dita e pensada enquanto a minha espécie subsistir. Eu sou a primeira esposa e na última esposa estará a minha réplica.”
2 comentários:
Mark Twain?
Ui, mas este excerto não deixa de ser polémico...
É provável que amemos para lá do bem e do mal... muitas vezes, até nos fascinam aspectos menos "brilhantes" da personalidade das pessoas, (estou-me a lembrar dos gabirus, por exemplo, ahah),mas julgo que há sempre algo em nós que devemos preservar, que é a integridade fisica e a sanidade mental.
Eu é que não podia deixar de vir aqui cuticar!
Não consigo concordar com grande parte do que li...
A bem dizer, talvez só concorde com a primeira frase! ;)
Bj
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