Repousa a sereia,
Esplendorosa rainha das ondas,
Espera a chegada da alma que vai roubar.
Lá longe vem a navegar
Glorioso marinheiro sem par,
Traz no coração a valentia
E nos olhos a esperança sem fim.
Avista-o, o lindo demónio
E logo se põe a cantar.
Valente navegante, foge!
Não te ponhas a escutar,
Que ela é linda,
Mas maldosa,
Não te deixes enganar!
Veleja bem e depressa,
Não te esqueças da promessa,
Lembra-te da doce donzela,
Que te espera e desespera,
Prostrada numa janela,
Do outro lado do mar…
1 comentário:
Ficou óptimo, o poema!
:D
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