Estive quase para ser expulsa da Ordem e só agora percebi porquê.
Durante os primeiros tempos da longa viagem aguentei bem o peso da mochila que nos mandaram trazer (provisões e uns documentos que só pudemos abrir depois da chegada).
Tinha os meus companheiros para me distraírem, todos se respeitavam porque cada um tinha que carregar o seu fardo.
Até que, uma vez, apareceu no grupo um companheiro, cujo fardo parecia ser menor que os nossos e quando, gentilmente, me perguntou se podia ajudar-me a carregar o meu, eu, aliviada, acedi.
O que é certo é que, se no princípio nos dávamos bem, ao fim de algum tempo a nossa relação foi esmorecendo, pois fui obrigada pela Ordem a carregar uma mochila ainda mais pesada que a primeira e a posicionar-me no final da fila, de modo que fui perdendo o contacto com o meu companheiro.
Só estávamos juntos quando parávamos para comer ou descansar.
Na chegada, percebi o castigo da Ordem: cada um tem que carregar o seu fardo sozinho!
Durante os primeiros tempos da longa viagem aguentei bem o peso da mochila que nos mandaram trazer (provisões e uns documentos que só pudemos abrir depois da chegada).
Tinha os meus companheiros para me distraírem, todos se respeitavam porque cada um tinha que carregar o seu fardo.
Até que, uma vez, apareceu no grupo um companheiro, cujo fardo parecia ser menor que os nossos e quando, gentilmente, me perguntou se podia ajudar-me a carregar o meu, eu, aliviada, acedi.
O que é certo é que, se no princípio nos dávamos bem, ao fim de algum tempo a nossa relação foi esmorecendo, pois fui obrigada pela Ordem a carregar uma mochila ainda mais pesada que a primeira e a posicionar-me no final da fila, de modo que fui perdendo o contacto com o meu companheiro.
Só estávamos juntos quando parávamos para comer ou descansar.
Na chegada, percebi o castigo da Ordem: cada um tem que carregar o seu fardo sozinho!
1 comentário:
Mais leve, o fardo, ou nem por isso?
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